Kiusam de Oliveira inicia projeto Manifesto Pretejante com profissionais de ponta

Manifesto Pretejante tem novas ideias para acabar com paradigmas - Divulgação/Assessoria de Imprensa

Live terá participações especiais de nomes de grande influência para enaltecer os feitos negros

A semana começou com tudo para Kiusam de Oliveira, escritora, doutora em educação e criadora do projeto de lives no Instagram com o nome “Manifesto Pretejante”.

Um dos objetivos da iniciativa é homenagear crianças negras assassinadas pela mão branca do Estado brasileiro como: Ágatha, Jenifer, Kethellen, Kauã, Kauan, Kauê, e a recente morte de Miguel, provocada pela patroa da sua mãe. “Crianças negras precisam ter infâncias preservadas e isso deveria ser uma garantia por meio de políticas públicas do Estado”, ressalta Kiusam.

A live terá participações de grandes profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento para romper os paradigmas estruturais que existem com o racismo: como atores, cantores, intelectuais, crianças, sexólogas, políticos e juristas negros para enaltecer os feitos negros.

Participações especiais:
Alguns nomes como a escritora, Heloísa Pires, uma das autoras do volume De Olho na Cultura: pontos de vista afro-brasileiros - obra vencedora do I Concurso Nacional de Produção de Livros. Tom Farias, que possui papel de destaque em ações que fortalecem o intercâmbio sociocultural entre os países de língua portuguesa e finalista do Prêmio Jabuti. 

A escritora Miriam Alves, integrante do coletivo Quilombhoje Literatura, responsável pela produção dos Cadernos Negros. Iléa Ferraz, primeira atriz negra indicada ao Prêmio Shell de Teatro, alguns de seus trabalhos foram: Pacto de Sangue da extinta TV Manchete e a série Tenda dos Milagres na TV Globo.

Heloísa Pires, autora da obra Histórias da Preta. O projeto contará com a participação internacional de Teresa Cárdenas, ativista social. A cubana recebeu o Prêmio La Rosa Blanca. Publicado em Cuba, Canadá, Estados Unidos, Suécia, Coreia do Sul e no Brasil pela Pallas Editora.

O ator Júnior Dantas, protagonista da peça "O Pequeno Príncipe Preto" e Stella Valentina, para representar o grupo de crianças negras alvo de violência no País participarão da live nesta semana.  

Outras estrelas importantes do Manifesto Pretejante serão: Adilbênia Machado, Eliane Alves Cruz, Jarid Arraes, Oswaldo Faustino, Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa, Sônia Rosa, Luana Antunes, Rosa Maria Tavares Andrade, Ananza Macedo, Bruno Lourenço Santos, Charlene Bicalho, Eduardo Silva, Elaine Vieira, Gê de Lima, Giselda Perê, Hoji Fortuna, Irma Ferreira, Junior Dantas, Mafalda Pequenin, Palomaris Mathias, Roberto Santos, Terezinha Malaquias, Verônica Rocha Bonfim, Evaldete Martins Silva, Jacira Roque de Oliveira, Lúcia Makena, Luciene Campos, Rodrigo Luís de Andrade, Bruna Cândido, Diogo Silva, Neilton Ferreira Júnior, Bruna Cândido, Lívia Sant' Anna Vaz, Milton Barbosa e Tamires Gomes Sampaio.  

"Somos potências desde que o mundo é mundo, afinal, África é o berço da humanidade”, finaliza Kiusam. 
A live terá participações especiais de grandes profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento - Divulgação/Assessoria de Imprensa

Sobre Kiusam de Oliveira
Nascida em Santo André, grande São Paulo, aos 14 anos ingressou no Colégio IESA para cursar Magistério de 2o Grau. Logo após, foi para a Fundação Santo André cursar Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar e Orientação Educacional. Para qualificar-se fez lato-sensu em Metodologia do Ensino Superior e, na sequência, na USP habilitou-se em Deficiência Intelectual e Mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e Doutorado em Educação, ambos pela USP.

Atua como professora há mais de 25 anos, tendo dedicado grande parte deste período à Educação Especial e à formação de profissionais de Educação no município de Diadema/SP, implantando a lei 10.639/03 e ocupando funções de gestão pública. Desenvolveu também, ao longo de anos, atividades formativas para educadores e profissionais de todas as áreas juntamente às instituições públicas e privadas, com temáticas relacionadas à diversidade de gêneros, questões étnico-raciais e afins. 

Leitora contumaz e escritora, desde pequenina foi incentivada por sua mãe, que colocava nos bolsos dela bloquinhos de notas e lápis, para ela registrar o que visse pela frente. Sua mãe era uma associada do Círculo do Livro e a deixou escolher um livro pela primeira vez. Sua escolha? Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Sua segunda escolha? Os Sertões, de Euclides da Cunha. Ousada! E ela tinha apenas 10 anos.

Entre diversas atividades desenvolvidas desde a infância, iniciou ballet clássico aos seis anos; arte que seguiu estudando por 18 anos sequentes, tendo se tornado professora ainda adolescente, para turminhas de baby class. Estudou com Madame Toshie Kobayashi, Alfredo Valderrama, Vânia Motta, Joyce, Lennie Dale, entre outros nomes importantes desta categoria.

Aos 16 anos, teve seus primeiros contatos com a dança-afro, na Escola de Samba Unidos do Peruche. De 2000 a 2007 montou a “Corte dos Orixás” do Bloco Afro Ilu Obá de Min, em São Paulo e começou a ministrar a oficina Ará Ayó: Dançando e Cantando com os Orixás, em São Paulo e em todo o país. Também a partir daí, foi se aprofundando em danças-afro-brasileiras. Desde 2007 integra como bailarina e coreógrafa o show Tecnomacumba, de Rita Benneditto.

A partir de 2009, iniciou uma sequência de lançamentos literários, com grande repercussão nacional e internacional. Suas obras foram premiadas por diversas frentes: com o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas, altamente premiado e que em 2019 completou 10 anos de sua primeira edição.

Prêmio ProAC Cultura Negra 2012 (O Mundo no Black Power de Tayó) e elencado no ranking dos dez livros mais importantes do mundo, em direitos humanos, pela ONU, entre outros. Até o ano de 2019, a multi-artista dedicou-se também às atividades acadêmicas, tendo se mudado para o Espírito Santo para lecionar na Universidade Federal do Espírito Santo.  Após um longo jejum e retornando ao eixo Rio-São Paulo, assinou em janeiro de 2020 contratos para quatro novos e aguardados lançamentos literários, estando dois deles previstos para o primeiro semestre: O Black Power de Akin (março de 2020), pela Editora de Cultura e O Mundo de Tayó em Quadrinhos (junho de 2020), pela Companhia das Letrinhas

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