Ventiladores pulmonares da Tacom prometem mudar a realidade do atendimento público de saúde no Estado

Com baixo custo e tecnologia de ponta, equipamentos estarão acessíveis a hospitais públicos e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

Ventilador pulmonar
A produção do ventilador pulmonar pela empresa mineira Tacom, por meio do projeto Inspirar, para dar suporte aos pacientes contaminados pelo novo coronavírus, deve mudar a realidade do atendimento nos hospitais públicos do Estado. Isso porque o equipamento, que no último dia 03 obteve homologação da Anvisa na classe III e já pode ser produzido em larga escala, chega ao mercado com custo significativamente mais baixo que o de equipamentos similares. Para o diretor comercial da Tacom e idealizador do projeto, Marco Antônio Tonussi, o desenvolvimento do ventilador representará um avanço no suporte médico-hospitalar de muitas cidades mineiras, especialmente as menores, que, pela primeira vez, poderão oferecer melhores condições no tratamento de doenças e insuficiências respiratórias. “As próprias Unidades de Pronto Atendimento (UPA) agora terão plena capacidade de dar suporte a pacientes que dependem da ventilação mecânica.  Estamos colocando no mercado equipamentos inteligentes, de tecnologia inédita, custo baixo e muito simples de serem manuseados”.
O diretor comecial da Tacom, Marco Antônio Tonussi, ao lado
 do presidente da Fiemg, Flávio Roscoe - Foto divulgação
Os primeiros 1500 ventiladores pulmonares estão sendo produzidos a pedido da Fiemg, principal
apoiadora do projeto, que destinará os equipamentos ao governo do Estado. A perspectiva é de que essa remessa fique pronta até meados de agosto. A Inspirar prevê uma capacidade de produção de cerca de 1200 equipamentos por semana na fábrica adquirida especialmente para este fim, em Itajubá, no interior de Minas Gerais. “Trabalhamos duro para conseguir a classificação mais difícil da Anvisa (classe III), e agora é o momento de intensificar a produção para fazer com que o ventilador pulmonar chegue, rapidamente, às cidades mais necessitadas e afetada como em Minas”, afirma Tonussi.

Além do manuseio simples e de serem significativamente mais baratos que os equipamentos já existentes no mercado, outras vantagens colocam os ventiladores à frente dos respiradores comuns. O equipamento evita o vazamento de ar contaminado e possibilita que profissionais da saúde, especialistas em ventilação mecânica, possam se dedicar a casos mais graves, já que os ventiladores são controlados remotamente, bastando apenas um profissional para controle de até 50 aparelhos simultaneamente. Médicos intensivistas da Rede Mater Dei de Saúde participaram do projeto,  que contou, ainda, com esquipes de engenheiros, programadores e desenvolvedores.

Fonte: Ana Flávia Tornelli
Link Comunicação Empresarial


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