O uso excessivo das redes sociais e seus efeitos nos jovens

Por Cláudia Zambrana

A rede social surgiu com força em meados dos anos 2000 com diferentes recursos e melhorias com o passar dos anos. Hoje as pessoas passam uma grande parte da sua vida ligada à internet de alguma forma.

E com a pandemia esse uso da internet e das redes sociais se tornou maior. Uma consequência inevitável para afastar um pouco o isolamento social, assim como para auxiliar no home office, devido a essa condição atual que estamos vivendo. Lógico, isso para quem pode ter o privilegio de estar em home office.

De certa forma, é compressível na situação de isolamento que estamos vivendo o uso quase que como rotina das redes sociais. O problema será voltar ao normal e os efeitos desse uso excessivo durante esse período.

Já é conhecido o fato de que o uso exagerado de internet e redes sociais pode influenciar de forma direta com o aumento de casos de ansiedade e depressão – de acordo com a ONU, elas incidem em 3,6% e 4,4% da população mundial, respectivamente.

Isso é algo terrível, pois a ansiedade pode desencadear a depressão, inclusive em crianças e adolescentes.

Atualmente, na era da tecnologia e da exposição virtual, os adolescentes se veem cobrados por diversos modelos padrões impostos por imagens, fotos em redes sociais e comportamentos.

Estamos na era do exibicionismo, onde o normal e simples não possui tanta graça, ou na linguagem atual, não recebe likes.

Sim! Estamos vivendo na era em que o real não é interessante, mas sim aquilo que se vende através de imagens modificadas. O que influencia inclusive em como hoje as meninas adolescentes possuem insatisfação com sua aparência física.

Isso faz com que jovens busquem uma aparência padronizada de mudanças estéticas que muitas vezes não condizem com seu tipo físico e nem mesmo com a saúde.

Trata-se de uma grande contradição, porque ao tentarem ser diferentes para conseguirem chamar atenção, ou melhor, para conseguirem mais aceitação virtual e likes, acabam se tornando iguais e padronizando inclusive seus rostos e poses para as famosas fotos postadas no feed.

Nas redes sociais, a maioria das imagens é produzida, são raras as que são postadas de forma natural, até mesmo porque os próprios aplicativos e celulares já indicam filtros. No entanto o que se vê é a perfeição da imagem, o que de forma indireta incentiva os jovens a buscarem aquilo que não é real.

Sabemos que é impossível com a modernidade retirar isso das nossas vidas, principalmente na vida dos adolescentes, mas devemos saber usar de forma ponderada e com distinções adequadas.

A tecnologia é uma aliada se usada de forma certa e com limites.

Os pais devem estar de olho nas redes sociais dos filhos, monitorando sempre os seguidores e os seguidos. Assim como, conversar de forma aberta e se colocar à disposição para quando o adolescente quiser conversar também, pois se trata de uma fase de introspeção. Isso é uma fase e depois irá passar.

Um diálogo aberto entre pais e filhos sobre como a realidade nas redes sociais é editada e postada conforme as pessoas querem se mostrar é muito eficaz.

Dessa forma, fica claro que uma vida virtual não serve como paradigma de uma vida perfeita e ideal.

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