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Foto divulgação |
Conseguir lidar com as emoções é algo desafiador até mesmo para os adultos.
Imagina então para os adolescentes?
Se para os adultos já é difícil conseguir equilibrar seus pensamentos e emoções, para os adolescentes, que na maioria das vezes ainda não encontraram seu papel na sociedade, parece ser praticamente impossível esse equilíbrio.
Na fase da adolescência lidar com as próprias emoções é algo desafiador, por se tratar de um momento de mudanças complexas na vida do jovem que acabou de sair da infância, mas que também não chegou à fase adulta.
Os adolescentes se encontram no meio termo da vida e sem saber muito sobre sua posição na sociedade, eles se sentem confusos, muitas vezes até injustiçados pela forma como vem a ser tratados pelos adultos.
Não conseguem compreender o motivo de serem considerados crianças em algumas situações, e em outras cobrados como adultos, que ainda não são.
E para esse mundo de dúvidas e incertezas existe uma explicação lógica na biologia humana: o cérebro do adolescente está em desenvolvimento.
E mesmo estando em desenvolvimento, a vida e o dia a dia dos adolescentes são estimulados por diversas fontes, desde a escola, amigos, como as redes sociais e a família, que já possui seus costumes e inclusive suas próprias expectativas a respeito daquele adulto em formação.
O que de certa forma dificulta para que ele consiga entrar em contato com seus próprios sentimentos.
O fato de os sentimentos serem intensos para um cérebro ainda em desenvolvimento, acaba tornando comum certas reações como: gritos, porta do quarto sendo fechada de forma brusca, choros descontrolados, angústia, e sentimentos de injustiça.
Portanto, é possível chegar à conclusão que é normal os sentimentos serem totalmente potencializados nessa faixa etária. Desde a raiva, como a decepção, ou até mesmo um amor.
E nesses momentos o apoio dos pais, ao invés de críticas e castigos, é fundamental.
Os pais devem se lembrar que eles são adultos e já possuem controle de suas emoções (ou pelos menos deveriam ter), e que eles devem se manter no controle da situação para ajudar seus filhos nessa transição.
Devemos manter a calma e abstrair as palavras duras que possam ser ditas por parte do filho adolescente. Afinal, o papel dos pais é incentivar no filho a auto-observação, para que assim o adolescente possa conseguir entender o que está sentindo naquele momento.
Os pais devem também acolher o adolescente em suas emoções, fazendo-os entender que é normal a situação e que faz parte do crescimento. Inclusive, dizendo que está tudo bem ficar com raiva, decepcionado, frustrado.
Na verdade sentir algo como a raiva é normal, porque os sentimentos fazem parte do ser humano.
Outro fator importante é aprender a não julgar seu filho.
Em vez disso, você deve estimula-lo a se auto responsabilizar pelos seus atos. Por exemplo: Ao invés de falar “agora não adianta, já deu errado", fale "o que você pode fazer para que isso não ocorra novamente?".
Não existe um passo a passo para estar ao lado do seu filho, mas existe uma forma de você se aproximar dele nessa fase tão importante de formação.
E essa forma é justamente você se manter presente e demonstrar que caso ele precise você estará ali, mas que você irá respeitar os sentimentos e os momentos em que ele precisar ficar sozinho.
A adolescência é uma montanha russa de emoções e todos já passamos por ela.
O que podemos fazer como pais é estar ao lado e segurar as mãos das nossas eternas crianças, para facilitar essa transição.
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