Lúpus e Sol: uma combinação desastrosa

 A exposição solar para os pacientes com a doença autoimune pode desencadear problemas dermatológicos

Dra. Luiza Fuoco da Rocha
O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, com a causa ainda desconhecida, que ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo. A enfermidade acomete, geralmente, mulheres entre os 20 e 30 anos.

Os sintomas são os mais variados, como febre, emagrecimento, lesões cutâneas, dor nas articulações, queda de cabelo, úlceras na boca, perda de apetite e fraqueza.

Além do tratamento, o Lúpus precisa de alguns cuidados extras, principalmente quando pensamos em verão, praia e piscina. O sol pode ser altamente agressivo para esses pacientes e a doutora Luiza Fuoco Rocha, especialista da Cobra Reumatologia e parte da comissão de Artrite psoriásica na Sociedade Brasileira de Reumatologia, explica por que a exposição aos raios UV podem desencadear problemas dermatológicos.

“Em indivíduos geneticamente predispostos, a exposição aos raios ultravioleta pode servir como gatilho para autoimunidade, uma vez que provoca morte das células da pele, e exposição de autoantígenos (substâncias do próprio organismo não reconhecidas pelo sistema imune). Estes por sua vez, levam a uma resposta inflamatória exacerbada, mediada principalmente por interferon tipo 1, seguido de ativação de resposta celular e produção de autoanticorpos, amplificando e perpetuando o processo inflamatório. A lesão tipicamente inicia-se de forma tardia, após alguns dias ou até 3 semanas após a exposição solar, mas pode persistir por meses e deixar cicatriz.”

Os cuidados em relação à exposição ao sol são:

- Usar roupas que não expõem a pele;

- O uso de protetor solar deve ser diário, mesmo em dias nublados;

- É extremamente necessário evitar o sol das 10 às 15 horas;

- Evitar lugares que possam penetrar luz solar;

- Utilize constantemente chapéus e óculos escuros.

As atividades físicas são importantes para quem tem o Lúpus, porém é recomendado que não as faça na luz do dia. Apesar da causa da doença ser desconhecida, a doutora Luiza Fuoco Rocha afirma que os fatores genéticos, hormonais e ambientais são concomitantes para o seu desenvolvimento.

Sobre a doutora: Especialista da Cobra Reumatologia, graduada em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), Luiza Fuoco da Rocha tem especialização em Clínica Médica (UFRJ) e Reumatologia (USP). É doutora pela Faculdade de Medicina da USP, tendo defendido a tese: “Tradução e Validação do Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida em Esclerose Sistêmica” (2013). Também faz parte da comissão de Artrite psoriásica na Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Sobre a clínica: A Clínica Cobra Reumatologia foi inaugurada em 1944. Em todos esses anos, três gerações de médicos têm se dedicado ao estudo e ao tratamento das doenças reumáticas, contribuindo não só com a qualidade de vida de seus pacientes, mas com o fomento da especialidade. O fundador Prof. Dr. Castor Jordão Cobra desenvolveu métodos terapêuticos vanguardistas, que muitos anos depois ainda são estudados por especialistas. Atualmente, o serviço da Cobra Reumatologia é dirigido pelo neto do Prof. Castor, Dr. Jayme Fogagnolo Cobra, que expandiu os serviços prestados pela clínica liderando um grupo de mais de 40 reumatologistas que atuam em 9 hospitais de São Paulo, ABC Paulista e Santos, realizando mais 6 mil atendimentos por mês.

Clínica: Cobra Reumatologia


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