Mês da Mulher: histórias para você se inspirar

 No mês em que comemora-se o Dia Internacional da Mulher, separamos algumas histórias de mulheres empreendedoras reais para você se inspirar

A desigualdade de gênero é um problema antigo, mas que infelizmente continua atual. As diferenças se tornaram ainda mais latentes durante a pandemia. No terceiro trimestre de 2020, o Brasil registrou 8,5 milhões de mulheres a menos na força de trabalho, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do IBGE.

A taxa de participação das mulheres na força de trabalho ficou em 45%, 14% menor do que em 2019, segundo a Pnad Contínua do IBGE. A relevância do tema é maior do que nunca. 

Em uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, os pequenos negócios liderados por mulheres foram apontados como o grande impulsor do empreendedorismo durante o surto de COVID. O estudo mostrou que 71% dos negócios femininos inovaram no período de crise, sobretudo com a ajuda da tecnologia — um desempenho superior aos demais empreendimentos.

Mesmo com as dificuldades, as mulheres estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho (com cargos e salários mais equilibrados) ou abrindo sua própria empresa. Ainda assim, o mundo ideal está distante, mas não é impossível. Por isso, separamos histórias reais e de sucesso para você se inspirar.


Tânia Gomes Luz - Foto divulgação

Tânia Gomes Luz:

Tânia Gomes é uma empreendedora de grande reconhecimento no ecossistema de empreendedorismo no Brasil. Sua história tem a fundação do e-commerce de nicho que foi super conceituado na época, a 33e34, marca que só vendia duas numerações de sapatos. Após 3 anos de permanência no mercado, com alguns rounds de investimento-anjo, a empreendedora decidiu pelo encerramento da operação. 

O encerramento da 33e34 abriu oportunidade para que Tânia fundasse a GirlBoss Empreendedora, movimento não governamental e apartidário, que busca reunir mulheres empreendedoras, independentemente do setor em que atuam, e também para atuar como Vice-Presidente da Associação Brasileira de Startups, dentre outras participações em empresas e conselhos. 

Atualmente se divide entre a GirlBoss e a Green Buddy, marca brasileira de alimentação natural para pets, onde é sócia e CMO. Além disso, atua como Conselheira de inovação da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e é professora de Digital Branding na Be Academy, escola de negócios. 

"Os últimos anos têm sido incríveis em termos do crescimento de mulheres empreendedoras, protagonistas de suas vidas e de seus negócios. O grande gap ainda continua sendo o volume de investimento que essas mulheres recebem para escalar seus negócios, principalmente no Brasil." 


Silvia Barboza - Foto divulgação

Silvia Barboza: 

A La Femme, criada na cidade de Birigui, interior de São Paulo, existe há 12 anos. Especializada em sapatos flats, surgiu da vontade e empenho de uma família que dedicou gerações para a produção de calçados femininos. 

A marca foi criada por mulheres e para mulheres, pois os sapatos são super maleáveis e proporcionam conforto para o dia a dia da mulher moderna que trabalha e tem uma vida agitada.

Desde 1988, a família Barboza carrega o amor pelo ramo calçadista, hoje essa trajetória já conta com a quarta geração. “Nossa inspiração está relacionada à rotina de diferentes mulheres, a ideia é que nossos produtos se adaptem a qualquer ocasião, desde a festa noturna até o almoço de domingo.”, destaca a Diretora da marca, Silvia Barboza.

A marca, por ser especializada na produção de calçados flats, sandálias e rasteirinhas com pedrarias que se encaixem em qualquer ocasião, destacou-se rapidamente no mercado, conquistando território nacional e internacional, além de grandes parceiros como, por exemplo, Arezzo&CO, Constance, Jorge Alex, entre outros.

Com um parque fabril de 2.500 m² localizado no interior de São Paulo, a La Femme possui desde a importação de peças e matérias-primas até a produção das solas dos calçados. Atualmente, a empresa produz para mais de 1 mil lojas multimarcas em todos os estados do  Brasil e no mundo, como África do Sul, Bolívia, Colômbia, República Dominicana,  Equador, Emirado Árabes Unidos, Estados Unidos, Paquistão e Paraguai.


Viviane Klimeika e Tatiana Zanutto - Foto divulgação

Viviane Klimeika e Tatiana Zanutto

A marca Ninadora, de Curitiba, que nasceu em agosto de 2018, antes da pandemia, ganhou força no ano de 2020 com as mudanças de comportamento do consumidor brasileiro. O negócio nasceu da ideia de uma mãe empreendedora, Viviane Klimeika, CEO da marca. 

“Com a chegada do Vicente, meu filho, em 2016, veio uma avalanche de mudanças e pude olhar a vida por outro ângulo e enxergar novas oportunidades neste universo materno infantil que surgia. Foram muitas pesquisas de mercado, conversas com grupos de mães para entender as necessidades.”, relembra a empreendedora Vivi, como é chamada carinhosamente pelas clientes. 

A Ninadora, uma curadoria de roupas novas e seminovas foi desenvolvida e pensada nas  necessidades das mamães modernas que buscam praticidade e, ao mesmo tempo, se preocupam com o que consomem. 

“Mais do que uma malinha de roupas delivery, nosso papel é facilitar a vida dessa mãe trazendo estilo e também consciência. As malinhas com looks personalizados são para bebês e crianças até 6 anos, tudo pensado no estilo de vida da família. Optamos por marcas brasileiras cheias de histórias bacanas, valorizamos mães e mulheres empreendedoras que têm todo o cuidado e carinho na criação de cada peça.”, menciona a sócia Tatiana Zanutto, que entrou no negócio após a idealizadora perceber que já não conseguia atender tanta demanda sozinha. 


Marcéli Paulino - Foto divulgação

Marcéli Paulino 

Marcéli começou sua carreira aos 17 anos, quando escolheu o curso de graduação de bacharel em Tradução e Interpretação, que iniciou com a mesma idade. Um pouco antes de se formar, se interessou por moda e foi procurar formação na área.

Começou a cursar Design de Moda, em Santos, mas, 1 ano depois percebeu que não queria atuar  na linha de frente de produção de coleções. Então, foi estudar Jornalismo de Moda. Após se formar, começou a estagiar com o Lula Rodrigues, pioneiro no jornalismo nacional de moda masculina. 

De lá pra cá, foram anos produzindo conteúdo para sua coluna no IG Moda e em seu site pessoal. Também trabalhou para outros profissionais do setor, como Deborah Bresser e Silvana Holzmeister, cobrindo todas as semanas de moda importantes do país – SPFW, Fashion Rio, Senac Rio Fashion Business e Minas Trend Preview, para citar algumas.

Depois de uma longa jornada, Marcéli resolveu alçar voos maiores e imprimir mais sua personalidade no site em que trabalhava como editora-chefe, transformando-o no BLOG LINDIZZIMA por Marcéli Paulino. A profissional conta com ricas experiências e parcerias. Atualmente, além de ser editora-chefe do blog que leva seu nome, Marcéli ainda conta com sua carreira de Consultora de Moda, influencer, além dos cursos que ministra online. 


*Saiba como publicar, anunciar ou divulgar na próxima edição da revista Projeto AutoEstima, com dicas sobre saúde, beleza, gastronomia, estética, cultura, moda, maquiagem, esporte, literatura e bem estar.

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