O medo de ser

Fonte: Divulgação

Você aprendeu a ser a mulher que deveria ser? Quem é você? Mude!


Olá! 

Hoje vou falar um pouco sobre um assunto, talvez, um tanto complexo. Ao menos para algumas pessoas, mas muitas vezes renegado: não, não é apenas "seja quem você realmente é". Essa é clichê - mas sempre atual. Vou além: "seja a mulher que você realmente é". Peraí. Deixa eu explicar melhor.

É fato que, desde muito novinhas, crianças (e até bebês, sem a consciência disso) somos ensinadas a ser meninas e, depois, mulheres. Uma herança fatídica de um país patriarcal, extremamente religioso no sentido mau da palavra que remete ao fanatismo e aos preconceitos. E somos um país de Terceiro Mundo. 

O fato de sermos um país de Terceiro Mundo é relevante porque menos, muito menos meninas e mulheres têm acesso a informações que lhe abririam a mente e lhe dariam maior liberdade de escolha, força e independência. Outrossim (para buscar uma palavra bem tradicional), muitas não recebem educação adequada, nem em casa, herdada de uma família "bruta", nem na escola, quando conseguem frequentar uma por muito tempo. E, por fim, a economia: muitas mulheres acabam se rendendo a comportamentos machistas e violentos por dependerem de homens - maridos, namorados, ou apenas "fornecedores". Esse é o retrato de um país de Terceiro Mundo agravado pela diversidade de cultura e a miscigenação de raças, no sentido dos já mencionados preconceitos e ainda da mescla de hábitos dos antepassados que seguiam regras hoje descabidas ou no mínimo desnecessárias.

Então, você, menina, mulher, você já parou para pensar se realmente está sendo a mulher que deseja ser? Não falo em atingir objetivos profissionais, pessoais - meramente, embora envolva isso -, mas em essência, preferências, gostos, em ter a sede, a coragem, a vontade de buscar independência como pessoa, independência financeira, estudar, definir seu estilo, exercer sua sexualidade, suas posições políticas, exercer você mesma. 

Não prego a agressividade. O ódio contra o ódio, como muita gente faz, muitas na ampla esfera do feminismo. Falo, em primeiro lugar, em se arrumar por dentro para se arrumar por fora, para arrumar lá fora, para fazer diferença no mundo. E, principalmente, SER FELIZ. Que afinal é o que importa, não é?

Não seja apenas quem os outros querem que você seja. Não seja o que uma menina ou uma mulher deve ser, seja o que você quiser ser - é claro, sem ferir os direitos dos outros. Reinvente-se, sempre que necessário, que isso não é fraqueza, mas, ao contrário, liberdade e sabedoria. Aprenda e aprenda-se, sempre.

É isso! Tenha uma boa semana, e lembre-se de se cuidar contra o Covid, protegendo a você e a quem você ama, com higienização, máscaras, vacinas e maior isolamento possível. 


*Saiba como publicar, anunciar ou divulgar na próxima edição da revista Projeto AutoEstima, com dicas sobre saúde, beleza, gastronomia, estética, cultura, moda, maquiagem, esporte, literatura e bem estar.

Mídia Kit: http://www.fabricadeebooks.com.br/midia_kit_autoestima.pdf

Escreva para: elenir@cranik.com - c/ Elenir Alves

Facebook: Projeto AutoEstima: www.facebook.com/projetoautoestima

Instagram: www.instagram.com/revistaprojetoautoestim

Comentários