Psicólogo especializado em Crises e Emergências dá dicas para manter a sanidade mental e fugir do esgotamento
A ideia, lá no início da pandemia, de que o teletrabalho traria mais qualidade de vida à dura rotina imposta pela quarentena, aos poucos revelou uma realidade diferente: estamos trabalhando mais. “Não há mais, em muitos casos, uma jornada de trabalho definida. Uma pesquisa feita pelo Datasenado mostrou que 78% dos entrevistados disseram já ter trabalhado além do horário normal da jornada”, afirma o psicólogo especializado em Crises e Emergências e especialista em Gestão de Pessoas, Alexandre Garrett.
Para as mulheres, essa situação tem impactos muito mais relevantes e negativos. “Com os filhos fora da escola, elas têm que se desdobrar para acompanhar aulas virtuais, cuidar da casa e trabalhar em uma jornada estendida. E os reflexos disso na saúde mental e física já são perceptíveis: os casos de Síndrome de Burnout cresceram muito entre o público feminino”, completa o psicólogo.
A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS em 2019, se caracteriza pelo esgotamento físico, emocional e mental provocado pelo excesso de trabalho e tarefas. Saber identificar os sinais para tratar o problema é fundamental. “O alerta acende quando acordamos com a sensação de esgotamento mesmo após uma boa noite de sono. Ansiedade, nervosismo, impaciência e dores no corpo são outros indicativos de que algo está errado e é preciso parar”, completa o especialista.
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Casos de Síndrome de Burnout cresceram, principalmente, entre o público feminino - Divulgação |
Outra recomendação do psicólogo especializado em Crises e Emergências é a meditação. “Respirar fundo tem o poder de tranquilizar a mente e baixa os níveis de ansiedade. A meditação, assim como uma boa noite de sono, alimentação saudável e prática de atividades físicas são os pilares para uma mente e corpo saudáveis. Mas, em momentos de crise, é fundamental buscar ajuda especializada. A terapia, aliada a todos esses hábitos, ajuda não só a tratar esses episódios, como preveni-los”, pontua.
O psicólogo diz que é preciso fazer pausas e sair da frente das telas de computador, celular e televisão por um tempo. “A exposição prolongada cansa a mente e provoca doenças psicossomáticas, insônia, problemas de visão, dores na coluna, pescoço e até depressão”, completa.
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Alexandre Garrett, psicólogo especializado em Crises e Emergências |
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