É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la.
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é.
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Tudo que existe existe talvez porque outra coisa existe.
Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo.
O Homem é do tamanho do seu sonho.
Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.
Um cansaço de existir,
De ser.
Só de ser.
O ser triste brilhar ou sorrir...
Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. À parte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.
Fonte biografia: Wikipédia
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