Ajudando aos outros, você ajuda a si!

 

Fonte: Divulgação

Estava aqui pensando em que postar, após a ausência na semana passada. Então me lembrei de algo que li nesta manhã: como disse o filósofo romano Sêneca: "Onde existir um ser humano, haverá uma oportunidade de bondade". Acrescentaria amor, compreensão, acolhimento. 

Sei que muitas pessoas - talvez até mesmo eu - são difíceis de lidar, na verdade a maioria de nós. Temos dificuldade em perdoar, e em nos perdoar - só quem perdoa a si mesma(o) consegue perdoar ao outro - e inúmeras falhas, somos rancorosos, agressivos, incompreensivos, ainda mais nesta época de grande instabilidade sanitária e econômica no Brasil e no mundo, devido ao Covid. O que era para ser 6 meses, já tem quase 2 anos... 

Estamos sofrendo sobremaneira com perdas de familiares e amigos, a ameaça constante da doença em suas inúmeras variantes, a instabilidade política não só em nosso país, mas no mundo, em especial com o embate entre Estados Unidos e China. Esta, acusada de omitir dados sobre uma suposta origem fabricada do vírus - o que a Ciência tem apontado em várias pesquisas, mas a Organização Mundial de Saúde - OMS, gerida majoritariamente pelos chineses após a saída dos EUA, exatamente pela proteção à ditadura chinesa e aos "segredos da origem do vírus" desde a era Trump, agora com Biden. Ainda tem o problema da falta de vacinas, embora, ao que sei, o ritmo de vacinação finalmente "engrenou" - tarde demais, para muitos - no Brasil. Noventa por cento da população, dizem, já recebeu a primeira dose.

Bem, essa foi apenas uma exposição da situação social, que se reflete no aumento de casos de depressão, ansiedade, vícios como alcoolismo e outras drogas, inclusive remédios, e um sentimento de vazio, incerteza e isolamento, solidão, nunca antes sentido por muitos. Estamos mais sensíveis, mais debilitados, mas, ao mesmo tempo, nunca nós precisamos mais de amor, em uma era que já tinha a gelidez das telas e o narcisismo que produz a indiferença frequente em relação ao próximo. 

Então eu me lembro daquela frase: "Me ame quando eu menos mereço, é quando eu mais preciso". Não precisamos concordar com tudo o que o outro pensa, mas precisamos de aceitação, perdão, compreensão, resiliência. Quantos não estão combatendo o ódio com o próprio ódio! Não é, não pode ser assim. 

São tempos difíceis para exercer o verdadeiro amor, a bondade, o perdão, a compreensão, a resiliência, a força que brota em nós mesmos para acolher as pessoas à nossa volta. Nesses tempos, se há um Deus, e eu creio que há, Ele nos conclama a AMAR e AJUDAR mais do que jamais fizemos. 

Por fim, sentimentos negativos como egoísmo, narcisismo (nunca é suficiente o que se é ou tem), ódio, preconceito que combate preconceito, rancor, arrogância, orgulho e falta de paciência e resiliência fazem mal a quem sente, mas ainda a quem nos rodeia. Pare de tratar mal os outros e pense em os tratar como gostaria de ser tratada(o). Pare de julgar, se não quiser ser julgada(o). Você não sabe o peso que cada pessoa carrega dentro de si, embora muitos tentem disfarçar - vivemos a Era da Imagem editada.

Você já parou para pensar que alguém em sua vida pode estar, em silêncio, precisando de um abraço, um acolhimento, um "eu compreendo", "eu te perdoo", "eu te amo como você é"? O mundo está precisando disso, do olho no olho, do sorriso no sorriso, e mesmo nas telas, do "oi, como você está?" realmente interessado no outro. O mundo está doente, não só de Covid, mas de falta de amor e perdão. 

Seja quem faz a diferença, como disse madre de Calcutá, sua diferença pode ser uma gota, mas o oceano sem uma gota não é o mesmo oceano. Até mais!

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