Procedimento de doação é simples, seguro e praticamente indolor - Divulgação/Envato Elements |
OMS criou o "Junho Vermelho", campanha que busca incentivar a doação neste que é um dos momentos críticos do ano nos estoques dos bancos de sangue
Doar sangue é um dos gestos mais simples e importantes que alguém pode fazer para ajudar a salvar a vida de outras pessoas. Embora seja um hábito ainda não tão comum, a doação voluntária e o abastecimento frequente dos estoques de bancos de sangue de hospitais é uma ação de extrema importância. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou uma campanha global de conscientização chamada “Junho Vermelho” que busca atrair novos doadores nesta que é tradicionalmente uma época de baixa nos estoques de sangue.
A hematologista credenciada da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dra. Gláucia Tagliari (CRM-PR: 37.419, RQE 23.391), explica porque a doação é algo tão importante: “O tratamento de várias doenças e a realização de alguns tipos de procedimentos cirúrgicos só são possíveis com transfusões de sangue. Não há como substituir a transfusão por nenhum outro tipo de tratamento. Sem estoques de sangue, nós podemos simplesmente não conseguir salvar a vida de alguns pacientes”, explica a médica. Ainda segundo ela, a escolha pelo mês de junho na campanha não é aleatória: “Historicamente, os meses de junho, julho e agosto registram as menores taxas de doação de sangue do ano. É importante que os doadores fiquem especialmente atentos neste período e procurem um local indicado para fazer a coleta. A campanha existe justamente para lembrar a todos da importância deste gesto em um momento em que hospitais costumam enfrentar dificuldades”, conta Gláucia.
Infelizmente o número de doadores no Brasil está longe do ideal. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de doação de sangue voluntária da população brasileira é de apenas 1,6%, um pouco mais da metade da meta estabelecida pela OMS, de 3%. Além disso, houve uma queda significativa no número de doações durante o período de pandemia, de forma que o retorno dos doadores se faz ainda mais urgente.
Bolsas de sangue tem um valor inestimável. Elas podem ser usadas em diversas situações, desde pessoas que estão tratando doenças sanguíneas como leucemias agudas ou outros cânceres, até por indivíduos com imunodeficiências ou outras doenças que necessitam de transplante de medula óssea. Transfusões também são especialmente importantes em pacientes com distúrbios de coagulação, mulheres que passam por complicações na gravidez ou parto, vítimas de acidentes graves e para alguns procedimentos cirúrgicos, principalmente cirurgias cardíacas ou ortopédicas.
Como doar
A Dra. Gláucia explica quem está apto a ser doador: “pessoas com idade entre 16 e 69 anos (os menores de 18 anos com autorização dos pais e os acima de 60 anos se já realizaram doações de sangue prévias), que pesem no mínimo 50kgs e estejam em boas condições de saúde podem doar normalmente. As principais restrições são períodos de gestação e lactação, a realização recente de vacinas, procedimentos cirúrgicos ou alguns tipos de exames, como endoscopias. Há também restrições para usuários de alguns medicamentos, além de pessoas com problemas de saúde específicos em que a doação é contraindicada”, explica.
O procedimento para doação em si é simples e seguro: basta comparecer a uma das unidades de coleta com um documento de identidade ou agendar a doação com antecedência pelo site ou telefone da instituição. Cada cidade possui um local específico para a realização das doações. É importante destacar, também, que doar sangue não gera riscos à saúde: todo o material utilizado na coleta é estéril e descartável, o que evita contaminações. Além disso, o sangue extraído é totalmente refeito pelo organismo do doador em pouco tempo. E para quem alega “agenda apertada”, outra boa notícia: “o tempo total que um doador geralmente gasta entre cadastro, triagem, coleta e lanche, é aproximadamente 60 minutos”, afirma a Dra. Gláucia Tagliari.
Além de ser um gesto simples e que demanda pouco esforço par parte das pessoas, a doação é um ato de extrema importância social: “Todos os dias, milhares de pessoas precisam de transfusões para se manterem saudáveis ou mesmo vivas. O sangue é um produto que não pode ser fabricado ou produzido em laboratório. Assim, depende de nossa solidariedade a manutenção da saúde e bem-estar dessas pessoas. É um gesto humanitário, rápido e seguro”, conclui a hematologista.
Sobre a Paraná Clínicas
Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é referência em planos de saúde empresariais e também atua na modalidade coletiva por adesão. Desde setembro de 2020, é operadora integrante da SulAmérica, o maior grupo segurador independente do Brasil. Carrega a missão de cuidar com excelência de empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias em Curitiba e Região Metropolitana, chamadas de Centros Integrados de Medicina: CIM Araucária; CIM CIC - 24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil - 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e CIM Água Verde – onde também operam o Hospital Dia, projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, e o Centro de Infusão, estruturado para atender com excelência os pacientes de oncologia, hematologia e reumatologia. Mais informações em www.paranaclinicas.com.br.
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