Bienal de Arte Digital exibe a obra ‘Canticum Digitale’, que revisita a sinfonia Canticum Naturale, de Edino Krieger, morto no último dia 6

 

A Orquestra Filarmônica de Goiás executou a obra de Krieger em ‘Canticum Digitale’ (divulgação/BAD)

VISUAL MUSIC FOI APRESENTADA NA EXPO DUBAI, ENCERRADA EM MARÇO ÚLTIMO, E AGORA CHEGA AO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DA BIENAL DE ARTE DIGITAL NO Oi FUTURO

 

SINFONIA É EXECUTADA PELA ORQUESTRA FILARMÔNICA DE GOIÁS, SOB A REGÊNCIA DE NEIL THOMSON

Depois de passar pelo Pavilhão Brasil na Expo Dubai, encerrada em março último, Canticum Digitale estreia no país na Bienal de Arte Digital que ocupa o Oi Futuro, no Flamengo, até 22 de janeiro. A obra, uma peça audiovisual de arte digital (visual music) revisita a composição sinfônica Canticum Naturale, de Edino Krieger, falecido na última terça-feira, 6. O patrocínio da Bienal de Arte Digital é da Oi, com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A correalização é do Oi Futuro. A entrada é gratuita.

 

Exibida no videowall no térreo do centro cultural, Canticum Digitale revê a composição Canticum Naturale, do maestro Edino Krieger, cinquenta anos depois de sua criação, em 1972, ao transpor em imagens sua harmonia, ritmo e melodia. Enquanto a obra sinfônica é executada pela Orquestra Filarmônica de Goiás, sob a regência de Neil Thomson, com a participação da soprano Flávia Fernandes como solista, uma floresta em diálogo com a exuberante fauna e um rio em sua inquietação rumo ao mar são mostradas na tela. A gravação foi realizada exclusivamente para a peça audiovisual de arte digital.

 

O “Diálogo dos Pássaros” e o “Monólogo das Águas” – as duas partes que compõem “Canticum Naturale” -, são traduzidos em seres abstratos que vivem numa floresta fictícia e surreal, com elementos realistas e abstratos. É um dia na floresta de Edino Krieger, soturna, enigmática, que amanhece abundante, viva e com seu rio exuberante. Canticum Digitale é uma obra imersiva e sinestésica, na qual estímulos sonoros e visuais se fundem de maneira harmônica a fim de criar uma experiência audiovisual única ao espectador.

 

Curador da Bienal de Arte Digital e diretor artístico de Canticum Digitale, Tadeus Mucelli relembra seu encontro com Edino em janeiro deste ano: "Tivemos a honra de executar e revisitar a obra de Edino com uma homenagem ainda em vida. Edino disse em particular que a execução pela Orquestra Filarmônica de Goiás teria sido a mais bela até então. Agora através desse trabalho audiovisual em arte digital temos eternizado sua floresta brasileira".


Ficha Técnica:

Curadoria: Bienal de Arte Digital

Música: “Canticum Naturale”, de Edino Krieger

Intérpretes: Flávia Fernandes (soprano), Orquestra Filarmônica de Goiás, Neil Thomson (regente)

Editora: Academia Brasileira de Música

Engenheiro de som, produção de gravação e edição: Ulrich Schneider

Direção Artística: Tadeus Mucelli

Direção de Fotografia: Alexandre Baxter, Bruno Magalhães, Nitro Histórias Visuais

Direção de Arte Digital: Henrique Roscoe

Diretor Executivo: Sergio Pereira

Conceito: Conteúdo Arte e Tecnologia

Apoio institucional: APEX Brasil, Ministério das Relações Exteriores

Patrocínio: NAXOS

 

A BIENAL DE ARTE DIGITAL

A humanidade vem refletindo sobre modos de vida e formas de continuar existindo, projetando futuros a partir da ancestralidade, criando possibilidades de resistência e adaptação. Com isso em mente e sob o tema “Condições de Existência”, a Bienal de Arte Digital retorna - após um hiato de 4 anos devido à pandemia da Covid-19 - com obras de mais de 60 artistas nacionais e estrangeiros

 

Até 22 de janeiro de 2023, o Oi Futuro recebe instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas relacionadas ao tema desta edição. Até o final do evento, outras atividades como simpósios, performances, oficinas e exibição de filmes integram a programação.


As obras dos mais de 60 artistas ocuparão os quatro andares do centro cultural, um número bem maior do que da edição passada, incluídos também os 16 bolsistas do Comunidade UX, projeto da Bienal realizado em janeiro último que reuniu talentos das periferias. Entre consagrados e iniciantes estão artistas do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Chile.


Os artistas participantes desta edição são: Alê Moreira de Paula (Mixando a transmasculinidade), Alexandre Pinheiro (Prêmio Nobel), Alice Bucknell (The Martian Word for World is Mother), Allan França Carmo (Nhn), Luz Negra (Retorno Constante), Andressa Núbia (Yalode), Antonella Mignome (Entelechia Obscura), Beatriz Da Matta (Cabeça, Tudo é ideia, Corpo objeto sonoro, Gráfica mente, In in ter ruptores, Violeque, Estado Virente, Folhas secas), Beverley (an exercise in solitude), Cris Papion, Elias Oyxabaten, Zahy Guajajara (Brasil NFT – Artes Originárias), Bruma M Machado (Em_fusão), Bruno Alencastro (Obs-cu-ra), Camila Ferreira Soares (ITAARA), Camila kater (Carne), Carlos Eduardo Guariglia (Centenário da Semana de Arte Moderna: As relações entre o ontem e o hoje), Cecillia Vilca (La Verdad), Charline Parisot, Jérémy Cissé, Fioretta Caterina Cosmidis, Flore Allier-Estrada, Maud Lemaître-Blanchart, Ludovic Abraham (Sans Gravité), Clélio de Paula (Gil Futurível), Débora Arruda (Álbum de Estrelas), Delírios Digitais (Séfora Rios, Yves Marotta, Paulo Stoker, Juliana Fasuolo), Diego Machado (Sylphides 3.1), Elvys Souza Chaves (Jardim Cibernético 00.02.222), Eric Dos Santos (Procedimentos de Captura), Felipe Carrelli (Estrelas do Deserto), Felix Blume (Dream'Cricket), Fernando Velásquez (Góngora), Filippo Edgardo Paolini (OTIS), Frank Ternier (Riot), Gabriel Junqueira (Archviz Habitat), Guillaumit (Livelyyy), Iah Bahia Bruno De Carvalho (Subterfúgio), Jack Holmer (Ocupação Situação Desejo), Jan M.O (Máquinas de Dizeres), Jéferson Ge Vasconcelos (Destino: Av. Brasil), Jéssica Gaspar (Cansei da Esperança), Job, Jors e Marieke (A Double Life), Jody Zellen (The Waking Dream) , Jonas Esteves (Máquina Sensível), Jorge Mendes (BioFuturism), Juan Calvet (Olhares), Juliana Fasuolo (WE R HERE), Katerina Belkin (Floating Away), Katerina Belkin (For all mankind), Larissa Lopes (Mãe), Luiza Lima Furtado (Urna Sonífera), Luka yakymchuk (Mono), Marco Antonio Gonçalves Junior (A Felicidade É Feita De Metal, HAPPINESS IS A MADE OF), Martin Smatana (The Kite), Matheus Roberto (Victor 3.0), Miguel Bandeira (MAR - LAGOA DO BOQUEIRÃO), Miguel Medeiros (Degustando o metaverso), Nicolas Melmann (ARMONÍAS DESIGUALES), Orquestra Filarmônica de Goiás (Canticum Digitale), Pedro de Fillippis (Garoto Transcodificado), Pedro Henrique (Armário), Rodrigo Faustini (Estamos todos aqui), Rynnard Milton Alves Dias (Memória e Herança), Sandra Lapage (Carapaça), Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (Sangro), Scenocosme (Distances), Soliman Lopez (OLEA), Thiago (Runas), Thiago de Souza (Dança e Imagem Sonora), Thiago Hersan e Mari Nagem (Infinitum), Zaika Dos Santos (Sesa Wo Suban). 


BIENAL DE ARTE DIGITAL


Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo FAD, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “Linguagens Híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais.


Oi FUTURO


O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 17 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores. 


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SERVIÇO

2ª Bienal de Arte Digital do Festival de Artes Digital

Até 22 de janeiro de 2023

Centro Cultural Oi Futuro

Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - Telefone: (21) 3131-3060

Dias e horários de funcionamento: Quarta a domingo das 11h às 20h

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