Carina Alves lança novo livro da série de literatura acessível

Carina Alves - Foto divulgação

A Menina Potiguara destaca povos originários e tem prefácio assinado por Dira Paes


A doutora em Educação e psicóloga Carina Alves acaba de lançar a história de Anamã,  uma menina da etnia Potiguara, que vive com a família no litoral da Paraíba e adora surfar. Ela usa cadeira de rodas e precisa de recursos acessíveis e do suporte de outras pessoas para desfrutar da sua paixão. 


Com prefácio da atriz Dira Paes e ilustração de Roney Bunn, "A menina potiguara" é o resultado da imersão de Carina, fundadora do Instituto Incluir, junto às comunidades indígenas de Baía da Traição (PB), e soma a temática do respeito à cultura dos povos originários à inclusão,  diversidade e multiculturalidade, principais insumos dos outros títulos da série Literatura Acessível. O livro será lançado na Casa Camolese, no Jardim Botânico – RJ.


Assim como os demais títulos da série – que rendeu a Carina e ao Instituto Incluir o Prêmio Confúcio de Alfabetização (2022), da UNESCO e do governo da China e foi um dos cinco finalistas do prêmio Jabuti –  "A menina potiguara" é um projeto inclusivo. A Menina Potiguara conta com sua edição imprensa e a impressão em Braille, promovidas pela Fundação Dorina Nowill. Além disso, o livro ainda oferece audiodescrição, fonte ampliada, escrita simples e interpretação em Libras, disponíveis na plataforma www.literaturaacessivel.com.br


"Anamã se junta aos outros personagens dos meus livros infantojuvenis, crianças e jovens com e sem deficiência, que nos ensinam muito sobre a importância da inclusão, da diversidade da acessibilidade, dos direitos humanos e do empoderamento de meninas e mulheres. Combater o preconceito contra os povos indígenas é combater a violência", diz Carina. 


Prefaciando o lançamento, a atriz Dira Paes, uma das mais importantes vozes em defesa dos direitos dos povos originários, destaca justamente a diversidade, marca registrada do Brasil, e a resiliência da personagem-título diante das dificuldades. No prefácio que assina, ela diz: "Com sua alegria, Anamã nos convida para esta leitura como um mergulho em nós mesmos. Sejamos Anamã, pelo menos por um dia."

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