14 de outubro: Dia Mundial dos Cuidados paliativos

 

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Qual a função dos cuidados no tratamento oncológico?

O Dia Mundial de Cuidados Paliativos é uma data de ação unificada para comemorar e apoiar os Cuidados Paliativos em todo o mundo. A celebração ocorre anualmente no segundo sábado de outubro. Inicialmente o Cuidado Paliativo destinava-se apenas a pessoas com câncer avançado. Porém, com a nova definição de saúde pela OMS (1986) e a criação do SUS e seus princípios (1990), pessoas com insuficiências avançadas (cardíaca, renal, hepática e respiratória), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), doenças neurológicas degenerativas, demências etc. foram enquadradas e se beneficiaram também dos Cuidados Paliativos.

Em 2002, a OMS ampliou o conceito de Cuidado Paliativo: “abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento; e requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. O foco principal é o cuidado ofertado ao binômio paciente-família, respeitando, sempre que possível, a autonomia do paciente nas tomadas de decisões referentes aos cuidados prestados. E esses cuidados, deverão ser mantidos mesmo após a morte do paciente, oferecidos aos familiares e entes queridos no processo de luto.

Na oncologia, os cuidados paliativos são uma abordagem multidisciplinar que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer avançado ou em estágio terminal. Centrados na pessoa e não na doença, os cuidados oferecem assistência humana e compassiva, de forma que os pacientes possam viver o mais confortavelmente possível.  Esses cuidados concentram-se no alívio dos sintomas, controle da dor e do sofrimento emocional, além de oferecer suporte psicossocial e espiritual. O objetivo é proporcionar conforto e bem-estar aos pacientes, independentemente do estágio de sua doença. Eles são oferecidos em conjunto com o tratamento oncológico, não representam uma substituição, mas sim um complemento. 

Os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados incluem médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, conselheiros espirituais e outros especialistas, dependendo das necessidades individuais de cada paciente. O objetivo da equipe é evitar expor o paciente a procedimentos e intervenções que não tenham foco em diminuir sintomas e aliviar sofrimento.

A medicina ainda não detém a capacidade de cura de todas as doenças, mas vem registrando muitos progressos rápidos e revolucionários. A medicina personalizada, por exemplo, faz uso dos avanços da genética, da bioinformática e das influências ambientais. O seu alvo principal é a área do câncer, na qual várias alterações genéticas já foram identificadas como causadoras da doença, permitindo um tratamento preciso. O mesmo tratamento oncológico não serve mais para todos. O câncer é muito mais complexo do que se imaginava. Há diferenças marcantes dos mesmos tipos de tumor entre os pacientes. São como “digitais”, específicas para cada indivíduo. 

Com a medicina personalizada, ou de precisão, os indivíduos são tratados como únicos e não se adequam ao tratamento, ao contrário, o tratamento se ajusta ao paciente, trazendo uma gama de benefícios. Por exemplo, numa abordagem de prevenção, ela permite investigar a susceptibilidade a determinadas patologias, mesmo antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando um acompanhamento e até a sua prevenção. Já na questão de tratamentos, a medicina de precisão indica uma escolha de tratamento que tenha maiores chances de resultado, uma vez que é personalizada. Além disso, a medicina de precisão promove o desenvolvimento de tratamentos alternativos personalizados para indivíduos que não responderam aos tratamentos convencionais.  

Dentre as novas terapias que estão revolucionando a medicina está o Teste Onco-PDO, desenvolvido pela Invitrocue. Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e avaliar previamente  as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório (in vitro) contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que o Teste Onco-PDO permite testar o efeito de diversos medicamentos especificamente nas células do tumor do paciente. O teste é especialmente (mas não exclusivamente) indicado para pacientes em estágio avançado e para aqueles em que se observou recidiva do tumor após a primeira linha de tratamento. 

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas validadas para testagem. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente (PDO) responderam em laboratório aos tratamentos indicados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

Sobre a Invitrocue Brasil 

A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. 

Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 - 1ª Região). www.invitrocuebrasil.com.br / invitrocue@invitrocue.com.br

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